Maternidades

Diariamente assistimos a notícias sobre as maternidades que irão fechar no futuro breve deste país. As reclamações, manifestações de protesto, opiniões de entendidos vão no sentido de que o governo está a ser economicista e quer apenas poupar uns trocos. Eu ando perplexa (mesmo não desejando ir parar a nenhuma), pois não sei se todas estas opiniões são de conhecimento de causa. Eu não tenho esse conhecimento, daí que a minha opinião tem apenas valor de acordo com o que leio e ouço. Portanto: se quisesse ter uma filhoa (diz respeito a ambos os sexos), não gostava nada de ir parar a um local sem técnicos suficientes ou suficientemente despertos (médicos, assistentes and so on), preferindo deslocar-me mais quilómetros para ser mais bem servida (já faço isso com restaurantes). Por outro lado, não me parece vantajoso para todos nós, haver locais destes, com os custos elevados que têm, para assistir alguns partos ao ano (atenção que não sei isto acontece, mas pelo discurso!!!! que tenho ouvido acredito que seja possível).

Por outro lado, temos a população e opinion liders falar do direito de se nascer na sua terra e isto faz-me rir. O que é a sua terra? Portugal? Continente e ilhas? Distrito? Concelho? Freguesia? Casa? Porque tem nascido muita gente fora de casa (felizmente) e fora do concelho. Então, o que define "a minha terra", que serve de argumento visceral para este protesto? Para mim, a minha terra é o meu país que me ensinou a língua e a cultura da batata, daí que gosto deste país, mas quero-o de portas bem abertas.

O Tigre e a Neve

Há manhãs melhores do que outras. Eu devia ter percebido pela manhã de hoje que o dia me iria correr muito bem - um daqueles dias poéticos. Passo a explicar: quem viu o filme do Begnini testemunhou um final lindo de umas flores brancas esvoaçando iguaizinhas às que vi hoje. Tal como a actriz, também eu estanquei o carro, não tanto pela beleza das flores, mas sobretudo pela imposição do semáforo e posteriormente porque um gato preto se atravessou à minha frente. Reprodução cinéfila à escala do meu mundo. Sorri, para dentro e para fora. E continuei sonâmbula num trânsito excessivo que não entendia até ao momento em que me recordei que hoje os estudantes universitários saiam à rua afastando a circulação automóvel numa imposição anárquica só comparável à vista nas comemorações do s. joão.
Mas apesar de todo este cenário belicodoce pela manhã, o dia correu mesmo muito mal. Um daqueles dias em que o melhor é sair só à noite, directa para um bar com boa música e amigos à mistura. A boa notícia é que tenho companhia para a minha viagem a madrid.
(pensando bem, o dia não foi assim tão mau).

Sinto-me uma fraude!

Acreditem que não entendo nada de blogs. Tenho pena, confesso. Mas como isto exige mais dedicação do que aquela de que disponho, utilizo ferramentas de cábulas: copiei o edit e agora é muito mais fácil encontrar a porra da página (sim, aceitam-se palavrões, que esperavam?!).
Claro que isto agora promete. Já poderei escrever o que me apetecer, pois é o que tenho visto em blogs (diarreia, sendo que verborreia já era suficientemente mau).
Aproveito para vos comentar que preciso comentários. Verdade! Não tenho lido as notícias e não estou a perceber realmente o que se passa em Timor, alguém me pode ajudar? Informação, meus caros! informação.

A caminho de siracusa foi-se!

Eu tentei criar um blog com algum interesse, mas a informática blogueou-me (perdão: bloqueou-me) a continuidade do mesmo e desisti de Siracusa.
Mas comigo é assim, não desisto e vai daí, criei outro! Prometo menos profundidade. Menos tareia.
Busco insessantemente técnicos de risoterapia. Aceitam-se propostas.
E, para os que não sabem, quando criei esta coisa estava a ouvir 5 minutos de jazz do josé duarte (agora é mais fácil entender o nome, não?).

Espero encontrar-vos muito brevemente.